Pudesse hoje ser quem sou
sem ter perdido o menino que fui.
O menino que acreditava,
que sonhava,
que construía
que se deitava na relva
e ao ver as nuvens mexer
voava entre elas
o menino que quando se levantava
tinha o mundo a seus pés.
Pudesse hoje ser quem sou
sem ter esquecido o menino que fui
há já tanta coisa que não me lembro.
Possa eu hoje ser quem sou
acreditando que amanhã
serei ainda o menino que sempre fui.
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